"É na merda que a gente cresce..."

Eu já tinha esse amor há muito tempo. Da inspiração pro trabalho até a faxina de casa, eu amava com intenso ouvido aberto. Enfrentei preconceito.. quebrei tabus.. fiz outras pessoas gostarem por que se não.. teriam de gastar muitos kg de algodão pra não ficarem surdas com a delícia musical cinquentista! Ah.. eu não tô nem aí pro que dizem. Se nessa terra tão querida (ou não) o jeito é ser daqui mesmo, que seja pelo que há de melhor. "isto é Bossa nova, isto é muito natural" Cigarros e conhaque, folias sensuais são partituras comoventes. Assisti o filme ontem, claro, supér bem acompanhada do Urso. Que é uma das pessoas citadas que não era um adorador de bossa.. mas que agora chega a ser íntimo. Rs. Estamos em sintonia.. depois que ele ficou sabendo que a nostalgia maravilhosa desse som traz a paz que tem tudo a ver com nossa vida, dedico até o trechinho..."fotografei você na minha Rolley-Flex''... rs. É isso eu acho.. tipo, indico o filme.. em mais uma das minhas supér indicações de final de semana sem fim. Faço honras aos atores e direção impecável.. leva a gente pra NY sem tirar a bunda do cinema, em conexão com o tempo, ai meu Deus.. eu não sou desta época mesmo. Tô apaixonada, sem frescura, sem inveja. Sou eu e a minha vidinha.. no calor do Rio, nas bençãos do Cristo e em toda a farofa que existe de barquinhos, banquinhos e sambinhas. Por estas e outras em desconexo, mas com batucadinhas na cadeira da frente, só pra irritar, sabe?!