sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sobre nauseas e coisas afins

Existe um inferno entre a calmaria e a inquietação de estar doente. É um abiso incomum que afeta a língua, o gosto e o tato. Tudo bagunçado. Jogado... Tem fronha suja por toda a casa. Tem papel toalha, papel higiênico. Há uma falha no pulmão que não te deixa fumar um cigarro. Uma vontade de por tudo pra fora. Não pode. Não tem mais nada. Guardar tudo, eu queria guardar tudo. No armário, no estômago, na máquina de lavar. Na cabeça encolhida... o abismo... Do Inferno, essa mazela veio só pra me detonar. Mas veio mesmo me fortalecer com o pão e as migalhas da saúde que até uma semana atras era perfeita. Era. É uma doença. Sacana. É uma virose. Insana. É uma merda ficar assim.

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